terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Restaurante Mocotó recebe Confraria Feminina de Cachaça


Evento é aberto para homens e mulheres 
e acontece quarta-feira, 30 de janeiro

 A cozinha sertaneja é rica em sabores e brasilidade. A cachaça traduz e leva o aroma do nosso País às mesas mais requintadas do mundo todo. É reunindo esses dois elementos de nossa cultura que o Clube do Alambique promove nova Confraria Feminina de Cachaça no tradicional Restaurante Mocotó, em São Paulo. “Nosso propósito é mostrar que a cachaça combina com diferentes tipos de ambientes e pratos da culinária mundial, disseminando a cultura e apreciação de nossa bebida”, conta a proprietária do Clube do Alambique, Ariana Gomes de Souza.

Foi a partir dos objetivos em comum que o Clube se juntou ao Mocotó na tarefa de apresentar a cachaça a diferentes públicos e buscar, cada vez mais, a valorização do destilado. “O Mocotó serve cachaças artesanais de qualidade desde seu primeiro dia de funcionamento. Hoje, temos profissionais formados aqui, como o Leandro Batista, que estão entre as mais respeitadas personalidades no mundo da cachaça”, afirma Rodrigo Oliveira, chef e proprietário do restaurante.

A Confraria Feminina de Cachaça é aberta para homens e mulheres e trará uma seleção de petiscos como torresminhos, caldinho de mocotó, castanhas temperadas, dadinhos de tapioca, bolinho de arroz cateto; um prato principal, baião-de-dois e carne-de-sol e uma sobremesa. O evento será no dia 30 de janeiro, às 19 horas, no Restaurante Mocotó. 

Sobre o Clube do Alambique
A história da empresa tem origem nos anseios do senhor Adelmo Francisco Silva, empreendedor que transformou as terras de sua família numa propriedade fértil, gerando retorno e sustento. Sua neta Ariana acompanhou as pesquisas, viagens e projetos que originou o seu último empreendimento, iniciado em 2006, com a plantação do canavial e a construção de um alambique de excelência. Em 2008, produziu a primeira safra de uma bebida típica brasileira, reconhecida e apreciada internacionalmente: a cachaça. 

Em 2009, com a partida prematura do patriarca, a neta abraçou o sonho do avô, fez o curso de mestre alambiqueiro e iniciou sua caminhada no mundo da cultura da cachaça. Ariana uniu-se à irmã Anita Flávia e fundou o Clube do Alambique, com o propósito de disseminar a cultura da apreciação do destilado, promover o encontro de produtores, especialistas e apreciadores da bebida brasileira e oferecer safras com alta qualidade, selecionadas em todo o Brasil.
Com o objetivo de comercializar as cachaças selecionadas pelo Clube do Alambique, as irmãs fundaram, em 23 de julho de 2010, a empresa Três Paixões do Brasil, selando no nome as três grandes paixões que o querido avô Adelmo cultivou: vida, família e amigos!

Serviço
Confraria Feminina de Cachaça
Data: quarta-feira, 30 de janeiro, às 19h
Local: Restaurante Mocotó – Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1.100, Vila Medeiros - São Paulo (SP)
Investimento: R$55,00
Inscrições: (11) 4195-3813 – confraria.feminina@clubedoalambique.com.br

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ninguém é de Ninguém


Com mais de um milhão e meio  de cópias vendidas em todo o País, a obra "Ninguém é de Ninguém" de Zíbia Gasparetto, pelo espírito Lúcius – estreou em São Paulo sob  adaptação e direção assinadas por Sergio Lelys. O espetáculo fará uma curta temporada no Teatro Anhembi Morumbi


Há quem pense que sentir ciúme é provar que se ama ardentemente. Até descobrir que ele transforma sua vida amorosa em dolorosa tragédia, que termina em amarga separação. O enredo  torna evidente que, se fizermos as contas, perceberemos que sofremos mais com as pessoas que amamos do que com aquelas que nos odeiam. Distante da visão idealizada do amor, no enredo, o sentimento é retratado em diversas vertentes e mostra casos em que relacionamentos com ciúme se tornam um tipo de obsessão.Roberto é um homem que por meio de muito esforço, consegue vencer na vida vendendo materiais para construção. 

Ele se casa com  Gabriela, uma mulher culta, bonita e batalhadora, o que com o tempo revela em Roberto traços machistas em meio às crises provocadas por ele. Já  Gabriela, sua esposa, é extremamente dedicada a posto de secretária de um advogado bem sucedido – fato que desperta uma ira contida em seu marido.  A insegurança emocional do protagonista, e seu desejo de ganhar mais para poder manter a  família sem que a esposa  precise trabalhar, o leva a ser vítima em um desfalque, um golpe no qual perde sua empresa e todo seu dinheiro. Sendo responsável pelo sustento da casa, Gabriela passa a controlar as finanças. Cansada dos acessos de culpa do marido, ela  acaba se aproximando do patrão. “Adaptar este livro foi um desafio, mas também um processo muito dinâmico porque a obra é atual, com diversos elementos do nosso cotidiano.O espetáculo emociona e o espectador leva para casa uma linda lição de vida. Ninguém é de Ninguém é  um espetáculo para as mais amplas e diferenciadas platéias, não havendo restrições de religiões, doutrinas ou crenças.

A peça é um romance, uma história de superação onde se é possível rir, emocionar e refletir sobre ciúmes, apego, traição e, principalmente, sobre o falso e o verdadeiro amor, percebendo-se que a vida afetiva é um constante exercício de autodomínio, e que só possuímos a nós mesmos” comenta Sergio Lelys . Ele é responsável pela adaptação, direção e também atua no espetáculo. A  peça representa uma inovação para o currículo de Sergio Lelys, pois o gênero comédia sobressaía em suas atuações e produções – manteve por sete anos em cartaz no Brasil e no exterior  o espetáculo “As Mentiras que os Homens Contam “, de Luiz Fernando Veríssimo

Da obra de  Zibia Gasparetto, pelo espírito Lucius
Adaptação e Direção: Sergio Lelys
Com : Sergio Lelys, Beto Nasci, Giovanni Grecco, Viviane Salles, Gerardo Franco e Nildá Araujo
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos
Teatro: Anhembi Morumbi
Rua Dr. Almeida Lima , 1.176 – Moóca – São Paulo, SP
Sextas e sábados - 21hs
Domingo – 19h
Bilheteria de terça a domingo das 14h às 19h. Em dias de espetáculo funciona até o início do mesmo
Informações: (11) 2872-1457 e (11) 2872-1458

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Noites de “Aleluia” e diversão no Teatro Commune


Clássico de Martins Pena, intitulado “O Judas em Sábado de Aleluia”, foi o texto escolhido pela Escola de Artes Cênicas para a montagem do primeiro semestre de 2013 com seus alunos.  O espetáculo, que estreou dia 19 de janeiro, estará em cartaz até 17 de fevereiro no Teatro Commune, situado à Avenida da Consolação, 1.218, em São Paulo, SP

A atriz Aline Nêmessis interpreta a personagem Maricota
Na Guarda Nacional, em 1844, retratada por Martins Pena, quem não pagava para a “música” era chamado para o serviço! Sim, o pagamento, em dia, da propina estabelecida, livrava alguns soldados do trabalho e até das paradas. Com toques de ironia, humor e a criação de cenas inimagináveis – que promovem o corre corre, a confusão e a graça –, o autor retrata hábitos e costumes da sociedade carioca do século XIX, talvez sem prever que seu texto atravessaria os séculos muito bem atualizado. “Essa peça é um exercício teatral contagiante para atores iniciantes e já formados. A riqueza de detalhes das cenas e os tipos tão bem traçados para os personagens dão ao ator possibilidades infinitas de criação e interpretação. É o que faz com que uma montagem de ‘O Judas em Sábado de Aleluia’ tenha sempre uma proposta diferente das que já subiram ao palco, sendo capaz de provocar risos e reflexão a cada temporada. Excelente escolha de montagem feita pelo corpo docente da EAC”, salienta a encenadora do espetáculo, Salete Fraccaroli.

Criador do Teatro Nacional, Pena é considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros. Seus textos tratam basicamente de um tema comum, utilizado por consagrados autores românticos: moças iludidas pela ideia de que o casamento pode mudar suas vidas para melhor. A diferença entre elas é que umas são mais espertas, como Maricota, e partem em busca da realização de seus sonhos; outras são mais sonsas, como a apaixonada Chiquinha, dotadas de amores platônicos ou à espera de que os “príncipes encantados” baterão às suas portas. “O comportamento frenético de Chiquinha para arrumar um namorado e a visão ingênua, quase boba, de Maricota, que passivamente aguarda o bem amado, serve como pano de fundo e conduz essa trama de amor x traição; inocência x esperteza; honestidade x desonestidade; bem x mal. A figura do Judas, que aguarda sua malhação no Sábado de Aleluia, representa ainda uma sociedade que se trai e se violenta com o famoso ‘jeitinho brasileiro’”, observa a coordenadora da escola e do espetáculo, Maria Eugênia De Domênico.
O elenco e a preparação dos atores

A atriz Priscila Jerônimo interpreta a personagem Chiquinha
O produtor cultural e diretor da EAC, Marcos Thadeus, lembra que alguns temas são marcas registradas dos textos de Pena, como problemas familiares, casamentos, heranças, dotes, dívidas, corrupção, injustiças, festas populares etc. Sua galeria de personagens, entre outros tipos, apresenta funcionários públicos, padres, meirinhos, juízes, malandros, namoradeiras, sonsas, guardas, mexeriqueiros, viúvas. “A linguagem e as situações criadas pelo autor fazem com que os espectadores identifiquem histórias cotidianas similares, sendo que o riso, por incrível que pareça, nasce da pena, do ridículo, do extravagante, do absurdo”, ressalta. 

Maricota, vivida pela atriz Aline Nemêssys é a filha esperta e namoradeira do enérgico Cabo de Esquadra da Guarda Nacional, José Pimenta, papel do ator Wagner Sturion. Chiquinha, interpretada por Priscila Jerônimo, é a filha sonsa, eternamente apaixonada. O irmão Lulu, de 10 anos de idade, só está interessado na confecção do Judas e em atormentar as duas irmãs com o Sábado de Aleluia. O personagem é vivido por Paulo Bergsten Mendes, que atua ainda como o severo Capitão da Guarda Nacional, denominado Ambrósio, também de olho na bela Maricota. Marcos Thadeus é Faustino, empregado público, apaixonado por Maricota e por quem Chiquinha deposita grande apreço, mas não tem amor correspondido. 

Roberto Campos interpreta mais um dos pretendentes de Maricota, um namorador seresteiro, que encanta a moça em sua janela; e também faz o papel de um irritante menino malhador do Judas.  Albino Ventura é Antonio Domingos, um malandro negociante, responsável por um plano ilícito, que, se descoberto, pode comprometer a imagem e a reputação do alto escalão da Guarda Nacional... “Entre traídos e traidores, dessa vez o beijo na face talvez não seja dado em um homem tão puro de coração... É uma peça em um ato e doze cenas empolgantes, capaz de prender a atenção do público do começo ao fim, deixando um gosto de quero mais”, conta a preparadora de Elenco, Eliane Rossetto. 

O ator Paulo Roberto Campos interpreta um seresteiro
Segundo ela, este trabalho proporcionou a todos viajar com os vários tipos apresentados e descobrir as fragilidades e fortalezas humanas. “A encenadora Salete e eu trabalhamos com atores já formados, que vieram para a Escola de Artes Cênicas a fim de se reciclarem, e com alunos que passaram a conhecer técnicas teatrais no decorrer do curso. As oficinas preparatórias cuidaram da interpretação, da compreensão do texto, do entendimento e do desenvolvimento de cada um dos personagens. Mas o nosso principal foco foi o comprometimento, a união do elenco e a reflexão sobre o trabalho contínuo de cada ator em torno de sua disciplina e disposição para aprender sempre mais, vencer seus obstáculos e se doar para os palcos”, conclui.

Serviço
Teatro Commune
Avenida da Consolação, 1.218, em São Paulo, SP
Ingressos:
R$ 15,00 (promocional para todos)

Temporada:
19, 20, 26 e 27 de janeiro
02,03,16 e 17 de fevereiro
Sábado: 21 h
Domingo: 20 h

Elenco: 
ALINE NÊMESIS
ALBINO VENTURA
MARCOS THADEUS
PAULO BERGSTEN
PRISCILA JERÔNIMO
PAULO ROBERTO CAMPOS
WAGNER STURION

Ficha Técnica
Preparação de Elenco: ELIANE ROSSETTO; Pesquisa Histórica: ANTONIO ROGÉRIO TOSCANO; Encenação: SALETE FRACAROLI; Coordenação Montagem: MARIA EUGÊNIA DE DOMÊNICO; Cenários e Figurinos: MARIA EUGÊNCIA DE DOMÊNICO e MARCOS THADEUS; Costureira: ANA LÚCIA GOMES; Iluminação: ANDRE LEMES; Programação Visual: HELOÍSA ANDERSEN; Produção Executiva: MARCOS THADEUS; Realização: EAC – Escola de Artes Cênicas